Quantas chances de viver loucuras memoráveis a gente desperdiça com essa mania besta de pensar demais?!

Prefiro correr riscos do que me arrepender de não ter feito nada!


Abraça o que te faz sorrir!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Foram tantas coisas feitas...

Eu já dei risada até a barriga doer, já chorei até dormir, e acordei com o rosto desfigurado. Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxa. Já quis ser astronauta, mágica, dançarina e modelo. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés prá fora, já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva, e acabei me viciando. Já fiz confissões antes de dormir, num quarto escuro prá melhor amiga. Já confundi sentimentos, peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de brigadeiro, já me cortei depilando a perna já chorou ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola,  já chorei sentada no chão do banheiro, já fugi de casa prá sempre, e voltei no outro instante. Já saí para caminhadas sem rumo. Já corri prá não deixar alguém chorando, já fiquei sozinha no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi vinho até sentir dormente meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já quase morri de amor, mas renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei corrida descalça na rua, já gritei de felicidade. Já me apaixonei e achei que era para sempre, Mas sempre era um prá sempre pela metade. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção. Guardados num baú, chamado coração.



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